Os microscópios ópticos usam luz visível para visualizar amostras. Devido ao tamanho muito pequeno dos vírus, geralmente é necessário um microscópio com maior ampliação para observá-los. No entanto, como o tamanho dos vírus é próximo ou até menor que o comprimento de onda da luz visível, isso limita a resolução da observação direta dos vírus através da microscopia óptica. Portanto, para visualizar os vírus com mais detalhes, muitas vezes é necessário um microscópio eletrônico.
Os microscópios eletrônicos usam feixes de elétrons em vez de feixes de luz e podem atingir resolução mais alta do que os microscópios ópticos. A microscopia eletrônica pode fornecer níveis mais elevados de ampliação e resolução de detalhes virais, permitindo aos cientistas estudar a estrutura e as propriedades dos vírus com mais detalhes.
A quantidade de ampliação necessária para visualizar um vírus depende do tamanho do vírus e do nível de detalhe necessário. Como os vírus geralmente têm tamanho na escala nanométrica, microscópios de maior ampliação são frequentemente necessários para observá-los.
Os microscópios de luz normalmente fornecem ampliações de 1.000x a 2.000x. Esta ampliação é suficiente para observar alguns vírus maiores, como grandes vírus de DNA.
No entanto, para vírus menores ou onde são necessários detalhes de maior resolução, é utilizado um microscópio eletrônico. Os microscópios eletrônicos podem fornecer ampliações maiores, geralmente chegando a 100,000 vezes ou mais. Esta grande ampliação pode fornecer uma visão mais detalhada da estrutura e das características do vírus.
É importante notar que a ampliação não é o único fator que afeta a observação de vírus. A resolução também é um fator importante, determinando o tamanho do menor detalhe que o microscópio pode resolver. Para vírus menores, é necessário um microscópio com resolução mais alta para capturar detalhes mais sutis.




